Krogers

Os Krogers são guerreiros, militares sem compaixão ou medo, nativos de Kriev Prime, um planeta que está chegando em seus últimos dias. Lutam pela sua honra e glória e costumam não evitar um combate, apesar de não costumarem provocar um também. Eles vieram de um planeta não muito longe de Arcadia e invadiram-no com o objetivo de conquistá-lo por completo e, futuramente, levar todo seu povo para as terras recém-descobertas. Kriev Prime começou a cair devido aos gastos que seus habitantes faziam e da maneira que exploravam a terra em buscando de riquezas e matéria prima. A forma de energia também não era ambiental, e quando eles finalmente começaram a mudar seus hábitos já era tarde demais para salvar o grande planeta roxo.  

Foram um dos primeiros colonizadores e adquiriram certo orgulho por causa disso, se recusando, de primeira, em dividir as terras com as raças seguintes. Foi preciso uma série de intervenções sérias dos Grand-Archers e tratados entre os Krogers e as outras raças para que guerras fossem evitadas e brigas fossem encerradas. A cada dia, a cidade de Fargo (uma das maiores de Arcadia) recebe mais Krogers, ainda que a maior parte da raça esteja fadada a morrer no planeta.


Longevidade: 90 anos.
Altura: Média de 1,90 metros.
Genética: Sua pele tende a ser ou bem pálida ou escura e seus cabelos em tons sempre muito fortes (preto, roxo escuro, azul escuro). A maioria deles possuem olhos heterocromáticos ou negros. São fortes, ou no mínimo com músculos bem definidos. Os com cargo militar possuem chifres/córneos, enquanto os civis costumam possuir tatuagens negras pelo corpo (na maior parte tribais).
Nomes: A maioria não costuma ter sobrenomes, já que estes são atribuídos pelos cargos que possuem na sociedade. Seus nomes não costumam possuir mais consoantes que vogais, e são sempre bem 'fortes'; alguns possuem hífens ou apóstrofe.


Eles acreditam em cinco deuses: Malice, Z'y, Kampara, Omha e Qnar-ah.

Malice é a deusa que representa a guerra, morte, escuridão, coragem. A deusa que liderou as tropas de Hang'm (divindades menores da escuridão que viviam no universo juntos dos Cinco) na guerra contra Z'y, o deus que representa todos os sóis e claridade, o qual estava aos poucos iluminando o universo com seus Z'yanos (divindades sóis – personificações dos sóis do universo). Malice perdeu a guerra, mas não querendo desistir criou Kampara, a Devoradora (personificação de buracos negros, asteróides, e a "força que provoca a morte de estrelas").

Kampara destruiu diversas das estrelas de Z'y, engoliu diversos mundos que os Z'yanos iluminavam e aqueciam. Porém, a Deusa tornou-se ambiciosa e passou a cobiçar tudo do universo, mesmo a escuridão (matéria escura) em que Malice vivia e estava. Para detê-la, Omha – uma deusa adormecida que apenas despertava em grandes guerras ou tempos difíceis (Os Krogers possuem um ditado com o nome da deusa, algo como "Você acordou Omha com isso", para se referir a algo ruim ou desastroso que alguém fez) – resolveu criar a vida de seres menos poderosos, mas que fariam com que Kampara visse a destruição que estava causando.

Omha, com a ajuda de Malice e Z'y (que entraram em uma trégua diante de todo o desastre) ajudaram-na a recriar planetas que haviam sido destruidos antes, mas agora eles não eram apenas fogo e brilho como os de Z'y ou sombrios e frios como os de Malice, eles eram uma combinação perfeita dos dois: um equilíbrio. Os novos planetas foram preenchidos com vida criada por Omha, aquecidos e iluminados pelos Z'yanos de Z'y, e resfriados e escurecidos pelos Hang'm de Malice.

Kampara estava prestes a destruir um dos novos mundos quando deparou-se com a vida dentro dele. O amor, paz, e esperança que havia ali fez com que seu espírito mingua-se. Ela já não era um tornado de destruição, apenas uma brisa de caos, que surgia esporadicamente tentando ver o que estava acontecendo nos maravilhosos planetas. Mas, quando surgia, sua força mortal também aparecia: meteóros, buracos negros, mortes de estrelas e de planetas. Por este motivo Kampara não aparecia com frequência, apenas quando sentia muitas saudades de ver a vida.

O quinto deus, Qnar-ah, foi na realidade o primeiro ser criado pela Trindade (Omha, Z'y e Malice). Ele era um ser feito de pura matéria e seu corpo completamente negro reluzia com as estrelas do céu. Seus olhos tinham o brilho de um Z'yanos e sua voz era tão divina que até mesmo a Trindade parava para ouvir o que havia para dizer. Quando Qnar-ah morreu o universo pareceu chorar pelo fim de sua vida, e não querendo que ela se findasse os deuses o tornaram divino. Qnar-ah foi o pai de todos os outros seres, o escolhido para ensinar ao demais: ensinar a coragem, esperteza, a não terem medo e a paciência. Ele que ensinou aos demais a falar, escrever, ensinou sobre os nomes dos animais e plantas, sobre o fogo e a água. Depois de ter ensinado aos povos tudo que sabia Qnar-ah ascendeu no universo, onde casou-se com Kampara, cantando-lhe canções e histórias que a faziam descansar ou diminuir as saudades da vida.